Confira as tarifas de ônibus mais caras e mais baratas das capitais brasileiras
Das 27 capitais brasileiras, apenas seis não reajustaram as tarifas de ônibus em 2009 – inclusive as duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro. A capital a aumentar o preço da passagem mais recentemente foi Natal (RN), no começo deste mês.
Nesta semana, o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, anunciou que a cidade terá um reajuste nas passagens no início de 2010. Atualmente, a tarifa é de R$ 2,30.
“Infelizmente nossa realidade orçamentária não permite [manter a tarifa atual]”, disse Kassab na última segunda (14) em entrevista à rádio Bandeirantes. “Nós teremos aumento no mês de janeiro”, completou o prefeito. Segundo ele, ainda não há definição sobre o percentual de reajuste da passagem.
Veja na tabela abaixo qual é o preço das passagens de ônibus nas capitais, da mais cara para o mais barata. As informações são das prefeituras.
Capitais
Florianópolis R$ 2,80
Campo Grande R$ 2,50
Belo Horizonte R$ 2,30
Cuiabá R$ 2,30
Porto Velho R$ 2,30
Porto Alegre R$ 2,30
São Paulo R$ 2,30
Manaus R$ 2,25
Salvador R$ 2,20
Goiânia R$ 2,20
Curitiba R$ 2,20
Rio de Janeiro R$ 2,20
Maceió R$ 2,00
Brasília R$ 2,00
Natal R$ 2,00
Boa Vista R$ 2,00
Palmas R$ 2,00
Macapá R$ 1,95
Aracaju R$ 1,95
Rio Branco R$ 1,90
Vitória R$ 1,85
Recife R$ 1,85
Fortaleza R$ 1,80
João Pessoa R$ 1,80
Teresina R$ 1,75
Belém R$ 1,70
São Luís R$ 1,60
São Paulo, que tem 6 milhões de usuários de ônibus por dia, não tem aumento na passagem de ônibus desde novembro de 2006. O Rio, com 4 milhões de passageiros diários, não registra reajuste desde dezembro de 2007, informaram as prefeituras.
A capital que não reajusta o valor há mais tempo, desde julho de 2004, é São Luís (MA), que também tem a tarifa mais barata entre as demais capitais: R$ 1,60.
Segundo Marcos Pimentel Bicalho, superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), cada capital define quando reajusta a tarifa porque leva em consideração folha de pagamento da empresa de ônibus - os salários variam em cada cidade e os reajustes salariais também, explica ele -, combustível e manutenção.
Para o superintendente, comparar os preços das capitais não é adequado porque cada cidade tem um sistema de transporte público com características diferentes.
"Algumas cidades tem mais equilíbrio do sistema de ônibus. Em algumas é mais rentável, em outras menos. Cada situação deve ser vista de maneira específica", afirma Bicalho.
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