A influência do twitter nas relações sociais
Toda a gente com a mínima presença na internet sabe o que é, ou pelo menos já ouviu falar do Twitter. Mas o que é esta ferramenta? O que é que ela faz ao certo? Para os menos conhecedores desta ferramenta, o twitter é um website com um intuito muito simples: a partir de relações virtuais entre os utilizadores, é possível divulgar publicamente o nosso estado de espírito, dicas, artigos na internet, etc.
Todos os nossos seguidores (“amigos” virtuais) podem ter acesso e visualizar às nossas mensagens enviadas numa questão de segundos, após terem sido publicadas. Mas o mais interessante, é que o twitter apenas permite o envio de mensagens com até 160 caracteres, mensagens sem grande extensão.
O que levou à tamanha adesão ao twitter?
Os especialistas ainda não sabem com grandes certezas o que levou as pessoas a aderir em massa, mas talvez terá sido o seu interface extremamente simples e o facto de não conter qualquer tipo de publicidade. O twitter, talvez por estas razões, conta já com milhões de utilizadores e centenas de mensagens por segundo.
Toda a gente ao princípio ficou um pouco céptica quanto ao desenvolver deste website mas a adesão ao website tem sido imensa, tanto por celebridades, empresas, etc. Poucas são as celebridades ou os políticos que não divulgam as suas campanhas online, algumas empresas já prestam serviços e suporte por twitter.
Mas o twitter só tem vantagens?
No entanto, perante todas estas vantagens, o twitter também tem as suas desvantagens, mais concretamente no que diz respeito às relações sociais. Quantos já são os amigos que já não se cumprimentam pessoalmente, mas sim pelo twitter, já não telefonam nem se encontram para dar as novidades a todas as pessoas, mas colocam publicamente no seu twitter? Isto pode levar a uma desvalorização do contacto directo com as pessoas, que infelizmente é o que tem acontecido.
As relações sociais de certa forma, têm sido afectadas pelo twitter. Não de uma forma directa e imediata, mas o vício pelo virtual leva as pessoas a fugir à realidade do mundo, não enfrentado situações reais e determinantes na vida de um sujeito. A longo prazo, o uso excessivo desta ferramenta leva a uma decrescente socializações com aqueles que nos rodeiam na realidade.
Twitter-holics
O twitter, embora não o pareça, pode tornar-se uma ferramenta altamente viciante. Muitas pessoas passam horas a seguir outras, a ver as suas novidades e actualizações. O vício do twitter e a sua expansão leva a compara-lo com uma pandemia, mas todas as pandemias têm um fim.
Quer saber se é um twitter-holic? Comece por ver o seguinte: quantos seguidores e pessoas segue? Quantas horas diárias desperdiça a divulgar o seu estado de espírito ou mensagens sem relevância? Faça uma introspecção e verifique se não sobrevaloriza esta ferramenta, quando de facto deveria dar mais relevância ao contacto humano.
Será este um fenómeno sem fim à vista?
O fenómeno do twitter teve uma ascensão inicial explosiva, mas ao que tudo indica essa adesão não tem vindo a acompanhar um crescimento regular. Talvez seja pela monotonia da ferramenta em si, ou talvez seja pelo facto de muita gente já a começar a achar obsoleta. Está então previsto um fim para a ascensão do twitter? Possivelmente sim, possivelmente não. Tudo depende das novas implementações e dos novos usos que se vão encontrando, mas já muita gente começou a pôr de parte esta ferramenta e começou a socializar directamente, com amigos “não-virtuais”, mas sim reais. Se se enquadra no cenário dos “twitter-holics” porque não começa a fazer o mesmo?
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